A Seleção Brasileira está focada exclusivamente na Copa do Mundo. O momento da equipe comandada por Tite é fantástico, venceu os últimos dois amistosos, marcando oito gols e sofrendo apenas um. Agora, com o fim dos amistosos, o pensamento está somente no Mundial, que se inicia em 20 de novembro. Mas outro assunto veio à tona nos torcedores: Danilo.

Em entrevista coletiva, o lateral exaltou Daniel Alves, que disputará a titularidade com ele durante o Mundial. “Em campo, todo mundo sabe o que ele pode representar. Ele mostrou na carreira um poder de dar a volta por cima incrível. Ele pode dar muito para a equipe, inclusive características que não tenho condições de dar. Mostrou uma qualidade de passe, descobrir espaços, que poucos jogadores, até de outras posições, têm. Em termos de liderança, o Daniel é um exemplo, seguramente”, disse.

Conversa nos bastidores

Além disso, Danilo revelou uma conversa que teve com Daniel. “A gente falou nesta manhã que é muito fácil quando tudo corre bem, a pessoa se autodenominar resiliente. E quando as coisas não vão tão bem, aí é hora de ver a resiliência. E falamos disso, que ele buscou melhorar, se adaptar ao momento para estar na melhor forma possível e realizar o sonho de jogar mais uma Copa. É uma inspiração fora de campo, está sempre motivado, sempre alegre. Nos treinos não relaxa, sempre dá 110%. O Daniel é um exemplo de liderança e motivação, que me espelho”, acrescentou.

Leia mais: “Pode ter certeza que…”; Di María ‘coloca Brasil no chinelo’ e manda o papo sobre busca pela taça da Copa

Via: CBF TV

Sobretudo, Danilo também exaltou a parte defensiva da seleção e apontou um dos diferencias da equipe. “A base deste grupo, desta preparação toda, desde a Copa de 2018 tem sido nossa capacidade de se manter sólido no plano defensivo e me incluo nesta parte. Defensivamente fazemos um trabalho muito bem e tem a ver com o quanto os atacantes trabalham. Eles defendem muito, cortam linha de passe, perdem e pressionam no mesmo momento. Isto deixa o Tite e a comissão à vontade, porque eles sabem o que precisa ser feito para jogarem juntos. Além de atacar, criar, é quando perder a bola, pressionar no mesmo momento”, afirmou.