A Seleção Brasileira está contando os dias para embarcar rumo ao Qatar e brigar pela sexta estrela. E já na próxima segunda (7), o técnico Tite vai acabar com o mistério e revelar na sede da CBF para todos os 26 convocados que vão disputar a Copa no Oriente Médio.
Em entrevista concedida ao CNN Brasil, o comandante da equipe Canarinha fez questão de explicar porque essa edição do Mundial é diferente e enumerou alguns dos motivos para reforçar sua teoria. Lembrando que a caminhada do Brasil na competição vai começar no dia 24 de novembro, em Lusail, contra a Sérvia, pelo grupo G.
“É uma Copa do Mundo diferente. Diferente porque são 28 dias de Copa, são poucos dias de preparação, são 9 dias de preparação, e ela já vai dar jogos de três em três dias. O que eu quero dizer com isso? Essa preparação inicial, de orientar o atleta para que o aspecto clínico, físico, técnico, ele esteja na sua melhor condição. Por quê? Não estando na sua melhor condição, ele vai correr um sério risco de não-convocação ou de uma performance baixa. Essa característica é marcante”, relatou.
Em seguida, completou: “Eu ouço uma série de pessoas dizendo ‘eu gosto de ganhar tudo, gosto de ganhar até par ou ímpar, eu sou competitivo ao extremo’. Primeiro, eu não consigo conceber uma pessoa de excelência, de atingir o alto nível, se ela não tiver no nível de competitividade. Mas, para nós, comissão técnica, atletas, é estar com vontade de se preparar antes da competição, porque aí reside para mim o grande mote do sucesso: a preparação anterior, que é o que estamos fazendo”.