Mudanças nos bastidores?
Há alguns dias a declaração de Yan Couto afirmando que teria sido orientado pela CBF ao para que ele não jogasse com cabelo rosa na Seleção, acabou gerando bastante repercussão nas redes sociais.
Contudo, de acordo com o portal POA 24 Horas, a maior entidade do futebol brasileiro teria repassado uma lista com objetivo de ‘limpar a imagem’ e transmitir mais seriedade.
Segundo o site, algumas definições teriam sido feitas pelos próprios jogadores convocados, e o vazamento das orientações causou irritação entre os diretores da Confederação.
Regras?
A suposta lista teria os seguintes tópicos:
- Passar uma imagem de seriedade;
- Evitar brincos chamativos;
- Não usar colares extravagantes;
- Utilizar as redes sociais de forma sóbria e discreta, sem brincadeiras;
- Usar o celular na mesa de jantar apenas após a refeição;
- Evitar chegar ao estádio com fones de ouvido ou música alta;
- Evitar aparecer em vídeos oficiais ouvindo música e brincando no vestiário;
- Respeitar horários;
- Não atrasar a saída do ônibus;
- Não consumir nada fora do plano nutricional no quarto.
Porém, de acordo com a CBF, o cabelo ‘platinado’ não faz parte dos pontos abordados e as restrições foram discutidas com os jogadores e não impostas a eles. Alguns se apresentaram com o cabelo do estilo que lhe agradam e não foram advertidos.
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Vale recordar que logo após a declaração do defensor de 22 anos que foi convocado para a Copa América, a entidade emitiu um comunicado à imprensa. Veja ele na íntegra a seguir: “A CBF reafirma seu compromisso com a liberdade, a pluralidade, o direito à auto expressão e livre construção da personalidade de cada indivíduo que trabalhe na entidade ou defenda a Seleção Brasileira. Para a entidade, o desempenho do colaborador fala por si só.
O compromisso da CBF é com o bom futebol e as melhores práticas de gestão. Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência, credo, orientação sexual e expressão de gênero.
Desde o início da atual gestão, a CBF tem como uma das prioridades a luta contra o racismo e qualquer tipo de preconceito no futebol. A entidade é parceira do Observatório da Discriminação Racial no Futebol e do coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, e está sempre aberta a novas iniciativas para que o futebol brasileiro se torne um espaço mais inclusivo e livre de preconceitos.”