Saída polêmica:
Depois de um ano extremamente difícil, garantindo a permanência no grupo de elite do Campeonato Brasileiro apenas na última rodada, o Vasco sabia que muita coisa precisaria ser diferente para ter um 2024 bem melhor.
Dessa forma, logo após o fim do Brasileirão, a diretoria tomou a decisão imediata de demitir Paulo Bracks. Durante entrevista ao Globo Esporte, o dirigente ‘desabafou’ e se manifestou sobre toda a situação:
“O problema maior não foi falta de autonomia, foi a transparência do processo, sobretudo de contratações de atletas, e a fluidez deste processo”, iniciou o ex-mandatário, que não parou por aí:
“Se tivessem sido apresentadas as regras e diretrizes desde o início do trabalho, não haveria perda de tempo. Eu sempre tive autonomia na iniciativa, mas tudo dependia de aprovação de cima“, disse Bracks, que continuou:
Outras coisas influenciaram:
“E uma aprovação de quem não estava aqui no dia a dia, de quem não conhecia o futebol brasileiro na sua essência. Demorava e era natural, porque era o começo de tudo”, salientou, completando:
“Claro que não era fácil, mas eu não iria jamais expor externamente. A cara era a minha para bater quando não havia a decisão, mas a decisão dependia de um processo, e esse processo só foi desbloqueado com meses de trabalho. E aí entrou a filosofia, que deveria ser seguida, e foi”, acrescentou.
No geral, o dirigente deixou claro que fica satisfeito com seu trabalho feito: “Saio com a sensação que fiz até mais. Eu e minha equipe de trabalho. Incansáveis. Dedicaram ao Vasco o que não dedicam às famílias. Eu também”, finalizou.