Entrevista de Galoppo que deu o que falar
Mesmo que Galoppo tenha entrado em campo apenas 27 vezes ao longo de 2024, ele deu uma entrevista no CT com declarações polêmicas. O jogador cobrou o técnico São Paulo, Zubeldia, e ainda ressaltou algumas vezes que estava treinando bem e que tem o apoio da diretoria são paulina.
“Falei com Zubeldia quando tive todas essas propostas, essa incerteza. Ele manifestou que a decisão era minha, depois quando pensei bem e decidi ficar no São Paulo porque queria voltar a ser protagonista, comuniquei pra ele e ele falou que tava bem, decisão era minha. Depois disso não tive mais relação, não teve mais conversa”.
“A diretoria sempre mostrou que estava contente comigo, com a minha maneira de treinar, de acompanhar o time quando não jogava“, completou.
Situação delicada nos bastidores?
Dessa forma, na live desta quinta-feira (17), do Portal UOL, Renan Teixeira não poupou críticas à diretoria do São Paulo. Para o comentarista, o episódio é um indício claro de que o técnico Zubeldía está sendo “fritado” nos bastidores.
Teixeira destacou que a situação ficou ainda mais complicada após a escalação de Galoppo no jogo contra o Vasco. Para ele, a escolha de colocar o jogador em campo não só aumentou a pressão sobre o treinador, mas também abriu um precedente delicado para os atletas que ainda aguardam oportunidade.
Risco de crise interna no São Paulo
A leitura do ex-jogador é de que a exposição de Galoppo e sua participação na partida são sinais de uma crise interna mais profunda, na qual o comando técnico pode estar sendo minado por decisões fora das quatro linhas.
Renan Teixeira chamou a atenção para o fato de que qualquer entrevista no CT depende de autorização prévia da diretoria ou da assessoria de imprensa. Segundo o comentarista, a situação sugere um movimento estratégico nos bastidores.
“O que o jornalista vai perguntar? ‘Por que você não está jogando?“, questionou.
Teixeira deixou claro: se estivesse no comando, jamais teria permitido a entrevista de Galoppo. Para ele, a decisão expôs o Tricolor a turbulências evitáveis. Além disso, a entrada do jogador em campo em um momento tão crítico pode abrir um precedente perigoso, incentivando outros atletas a usarem a mídia como ferramenta de pressão para ganhar espaço no time.