O São Paulo vai, aos poucos, se recuperando de uma profunda crise interna. Após meses conturbados neste início de temporada com o ex-técnico e ídolo, Rogério Ceni, o Tricolor finalmente volta a ter uma sequência de resultados positivos. Na noite de ontem (25), o grupo comandado pelo técnico Dorival Jr. cumpriu sua missão na Copa do Brasil e garantiu vaga para as oitavas de final, após ter vencido o Ituano por 1 a 0, no Estádio Novelli Júnior.

O técnico Dorival Jr, além de ter celebrado a classificação para a próxima fase da competição nacional, também comemorou seus 61 anos completos. Torcedores do Flamengo, seu último clube antes de assinar com o São Paulo, desejaram felicitações ao treinador. Os são-paulinos também festejaram o atual trabalho que o técnico tem feito junto ao clube.

Nas redes sociais, os tricolores têm apelidado o técnico de ‘Dorivaldiola’, em alusão ao badalado comandante do Manchester City, Pepe Guardiola. Na perspectiva da torcida e de muitos comentaristas esportivos, o trabalho que Dorival vem desenvolvendo junto ao elenco do São Paulo é digno de elogios.

Antes mesmo de ter sido procurado pela Diretoria, a busca de alguém que tivesse exatamente o perfil ‘conciliador’ e ‘estratégico’ do ex-técnico do Flamengo, já vinha de encontro com as necessidades de uma equipe em completo desarranjo com o ex-treinador, Rogério Ceni.

Muitos torcedores não avaliam a saída do ídolo são-paulino como ‘justa’. No entanto, é um consenso que, em termos de relacionamento com o grupo, Dorival têm mais habilidade e desenvoltura. É normal que em momentos de transição, sobretudo diante de uma crise administrativa profunda pela qual o time vem passando, os primeiros resultados de um novo gestor de equipe sejam negativos ou ruins. Mas com Dorival aconteceu o contrário.

Afinal, os números do atual comandante não mentem. Ao todo são: dois jogos, duas vitórias, quatro gols marcados e nenhum sofrido. Sim, ainda é ‘pouco trabalho’ apresentado, porém, o fato do time sequer ter sofrido desvantagens no placar já demonstra a confiança tanto do elenco, como também da torcida, no trabalho de um novo líder.