Conflito com os rivais

O Botafogo tem gerado incômodo em alguns rivais. O Glorioso fez grande negociações e garantiu reforços de peso, sendo o clube brasileiro que mais investiu na janela de transferências, com um gasto total de R$ 231 milhões, o maior da era SAF, se levar em conta todo o ano de 2024, John Textor já investiu R$ 373,2 milhões em reforços.

Palmeiras e São Paulo entraram na lista de clubes que exigiram fair play financeiro devido ao alto investimento de Textor no alvinegro carioca. Quem também entrou na briga foi o rival Flamengo. Em entrevista ao Charla Podcast, o presidente do rubro-negro abordou o tema e pediu uma regulamentação sobre os gastos dos clubes brasileiros.

Desde que assumiu o comando da SAF é Textor quem tem dado as declarações mais contundentes, mas dessa vez foi Durcesio Mello, presidente do Botafogo associativo que decidiu disparar contra os ataques sofridos pelo Glorioso. O dirigente ironizou o pedido do rival por um fair play financeiro.

“Isso é dos caras lá da Gávea. Eles estão de brincadeira… Eles vão falar de fair play financeiro? Há dez anos, há 15 anos, o Flamengo ganha R$ 100 milhões a mais por ano do que o Botafogo, do que Fluminense, Cruzeiro, Atlético… Se você botar isso na linha do tempo dá R$ 1,5 bilhão só em direitos de transmissão, e agora vem falar de fair play financeiro?”, questionou em entrevista ao canal Panorama Glorioso na semana passada.

“O mais engraçado é que eles falam logo depois da derrota por 4 a 1. E mais engraçado ainda, logo depois eles trazem o Alex Sandro por R$ 1,8 milhão de salário, o Michael ganhando R$ 2 milhões… Que fair play financeiro?”, prosseguiu.

Textor com moral

Fair Play Financeiro deve ser aplicado no futebol brasileiro?

Fair Play Financeiro deve ser aplicado no futebol brasileiro?

Sim
Não

162 PESSOAS JÁ VOTARAM

O dirigente alvinegro ainda rasgou elogios a John Textor. “No primeiro ano da minha gestão, nossa folha salarial era menor do que dois jogadores hoje recebem no Botafogo. Eu esperava que o Botafogo fosse competir e disputar título, mas o John e eu sempre falávamos em 2025. Esse ano era para estar no G-6, como no ano passado, para pegar uma Libertadores, ir ganhando casca, mas as coisas se anteciparam.”

“Temos a sorte de ter um cara como o John Textor, que já botou mais dinheiro no Botafogo do que era o acordado no acordo de acionistas. Esse ano era para ter colocado R$ 100 milhões, ele já botou uns 300 e bordoada mais. Isso antecipou as coisas, e o homem não para. Ele quer trazer esse título de qualquer maneira e temos chance real de conseguir esse título”, disse.