Compromisso essencial do Alvinegro na Libertadores
O Botafogo vem em uma crescente com o técnico Artur Jorge. Nesta quinta-feira (16), às 19h (horário de Brasília), o Glorioso tem um compromisso fundamental diante do Universitário, no Estádio Monumental “U”, pela penúltima rodada da fase de grupos da Libertadores.
Em resumo, o Alvinegro chegou para 2024 visando fazer uma temporada melhor do que a do ano passado e deixar o ocorrido no último Campeonato Brasileiro, onde a equipe deixou escapar o título da competição, que parecia garantido.
Bruno Lage abre o jogo sobre saída do Botafogo
Em entrevista ao jornal português “Record” nesta quinta-feira (16/5), Bruno Lage finalmente abriu o jogo e contou sobre sua passagem no Botafogo. A princípio, contou o contexto que pegou a equipe carioca.
“Não me arrependo. É necessário entender o contexto. John Textor apresentou-me uma proposta para substituir o Luís Castro, que deixou o Botafogo na 12ª rodada, líder com sete pontos de vantagem. Entre assinar os documentos e obter os vistos, o Cláudio Caçapa realiza três jogos do Brasileirão, vence-os e aumenta para 12 pontos a vantagem para o segundo lugar”, disse.
Além disso, deixou claro que quando chegou pediu duas contratações ao Botafogo e ressaltou que o Glorioso não atendeu os nomes pedidos, então, contrataram jogadores vistos como promessas (Mateo Ponte e Valentín Adamo).
O tempo inocentou Bruno Lage?
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“Analisamos o plantel e transmitimos que precisávamos de um lateral-direito e era fundamental ter uma alternativa ao Tiquinho, que se lesionou depois. Apresentamos alguns nomes capazes de render no momento, mas contrataram dois jovens. Chegamos a ter 13 pontos de vantagem. Na nossa última rodada, empatamos com o Goiás e o Palmeiras perdeu para o Bragantino, ficamos com oito pontos. Após a nossa saída, o Botafogo venceu o Fluminense e o América-MG e aumentou a vantagem para 14 pontos. A partir daí, os problemas evidenciaram-se e a equipa não venceu mais nenhum jogo”, completou.
Por fim, o português lamentou não ser escutado no Alvinegro: “Queria era ajudar o Botafogo a ser campeão e não foi possível. Lamento que as minhas apreensões não tivessem sido escutadas e que as nossas decisões não tivessem sido compreendidas, em particular a posição da lateral-direito e a gestão do Tiquinho“, finalizou.