Promessa do Glorioso
Em 2015 um jogador era visto no Botafogo como um centroavante promissor. Trata-se de Luís Henrique que, foi artilheiro no sub-17 da equipe carioca, mas após subir de categoria e se destacar não renovando e saindo de maneira conturbada. Ele acertou com o Athletico.
Atualmente no Livorno da quarta divisão italiana, o jogador agora com 26 anos revelou que a decisão de topar a proposta do Furacão não estava ligada a valores e que lá até recebia menos que no time alvinegro.
“Se eu falar que fui para ganhar menos você vai acreditar? Menos do que o Botafogo estava me proporcionando. Foi o que aconteceu. Fui com contrato menor. O Botafogo me ofereceu contrato de três anos na época, aumentando todo ano. O Athletico me ofereceu contrato de dois com mesmo salário. Nem esse quesito bate”, começou dizendo ao “Resenha com TF“.
Motivos do atleta
“Quem dera fosse para ganhar quatro, cinco vezes mais que no Botafogo, eu estaria cagando para quem estivesse falando. Mas não, fui pelo projeto, achei que seria o ideal naquele momento para mim”, completou posteriormente.
O jogador ainda detalhou que a ida para o profissional do Botafogo o pegou de forma desprevenida. Isso porque em menos de uma semana sua vida mudou. “Quando subo para o profissional do Botafogo, em junho de 2015, subo em uma segunda e na sexta estou estreando. Foi uma diferença de realidade bizarra, de segunda estar no sub-17, jogava sempre, era titular absoluto. Saio do sub-17 que não tem pressão de torcida para treinar quatro dias com profissional e estrear com Engenhão lotado, fazer dois gols, mudando minha história no futebol, me apresentando. Mudou minha carreira da água para o vinho em quatro dias. É um baque para um moleque de 17 anos”, confidenciou.
Luís Henrique poderia ter deslanchado no Athletico?
Luís Henrique poderia ter deslanchado no Athletico?
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Veja abaixo outros trechos:
“Não renovamos o tempo de contrato, o clube agilizou para aumentar salário e multa rescisória, o contrato era até o meio de 2017. Acho que esse tenha sido o começo do erro. Se renovasse o tempo de contrato, não teria os problemas que tivemos. Aumentou salário e multa, fiquei o resto da temporada, ficamos no impasse da renovação. O clube não tinha o projeto que eu achava que seria ideal para mim, acabamos optando por ir para o projeto do Athletico-PR, que na minha cabeça era muito melhor.
“Tudo bem que se botar na balança que o Botafogo de hoje não é o daquela época internamente é outro ponto. Foi um erro meio a meio, meu por não ter maturidade e paciência de entender que já estava no Botafogo, clube grande, com torcida, que me daria tudo o que eu precisava. Camisa forte, clube que me criou. Não tive essa calma e paciência de analisar tranquilo essa parte”.