Rebaixamento no Brasileirão

O Atlético-PR terminou o Brasileirão Betano de forma trágica, sendo rebaixado para a Série B após uma derrota por 1 a 0 contra o Atlético-MG, na última rodada da competição. O resultado foi frustrante para o Furacão, que dependia de uma vitória para escapar do Z-4.

Com o revés, o clube terá que enfrentar um cenário desafiador na próxima temporada, marcado por incertezas em relação ao elenco e à redução da folha salarial.

Repensando o futuro

Entre os jogadores que vivem esse momento indefinido, o atacante Nikão, ídolo da torcida rubro-negra, expressou seu desejo de permanecer no clube. Com contrato até o fim deste ano, o atleta revelou, em entrevista após a partida, que deseja ajudar o Furacão a retornar à elite do futebol brasileiro.

“Cada um tem que botar a cabeça no travesseiro e repensar na vida como um todo. Todos nós somos homens, eu sou pai de duas crianças. Nesse momento, quando vou ligar para eles, eles podem me perguntar o porquê de tudo isso. Mas a gente precisa seguir, precisa continuar a caminhada. O Atlético é muito grande, voltará e tem tudo para estar ainda mais forte.”, iniciou.

“Com certeza [cogita ficar no Athletico]. Aqui é a minha casa, mas vamos viver um dia de cada vez. Como eu falei, hoje é um dia muito triste para todos. Agora é levantar a cabeça e trabalhar para subir novamente.”, destacou.

Nikão, jogador do Athletico-PR, durante partida contra o Vasco (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Treinador de saída?

Outro que não tem o futuro garantido no Athletico é o técnico Lucho González, segundo aponta a jornalista Monique Vilela. O treinador chegou no meio do ano e não conseguiu fazer com que o time evitasse o rebaixamento.

Em entrevista coletiva, o diretor técnico Paulo Autuori evitou colocar a culpa da queda em Lucho. “O problema não é o Lucho. Não é e não foi. As mudanças de liderança impossibilitaram a criação de um grupo em todos os aspectos.”, disse o dirigente.

Repercussão da torcida