Revolução na Raposa
A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro está promovendo uma revolução tanto dentro quanto fora de campo. Com um investimento de cerca de R$ 200 milhões em contratações, o clube busca fortalecer seu elenco e competir em alto nível.
No entanto, a transformação não se limita ao gramado. Na área administrativa e financeira, a nova gestão está implementando mudanças significativas para otimizar a estrutura e reduzir custos.
Sob a liderança de Alexandre Mattos, CEO da SAF, e Pedro Junio, vice-presidente de futebol, a administração da Raposa eliminou várias diretorias criadas por Ronaldo, um dos antigos gestores do clube.
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Uma nova estrutura
A nova estrutura organizacional será inspirada no modelo operacional da rede de supermercados de Pedro Lourenço, proprietário da SAF cruzeirense. Pedro Junio, filho de Pedro Lourenço, esclareceu que o cargo de Chief Financial Officer (CFO), anteriormente ocupado por Raphael Vianna, será eliminado.
A saída de Raphael Vianna e Gabriel Lima, que também fazia parte da administração anterior, faz parte dessa reestruturação. As funções financeiras, jurídicas e tributárias serão agora centralizadas sob a responsabilidade de Waldir Rocha Pena, sócio da BPW Sports, empresa que adquiriu a SAF do Cruzeiro.
A nova administração acredita que esse modelo mais enxuto e integrado será mais eficiente. Segundo Pedro Junio, a gestão do clube passará a funcionar de forma similar à rede de supermercados da família Lourenço, onde a redução de custos e a eficiência operacional são prioridades.
Esse formato permite maior controle e agilidade nas tomadas de decisão, aspectos cruciais para a sustentabilidade financeira do clube. Além das mudanças estruturais, o investimento em novos jogadores demonstra o compromisso da SAF em transformar o Cruzeiro em uma potência esportiva novamente.