SAF no São Paulo

Eduardo Toni, responsável pelo marketing do São Paulo, abordou temas como o projeto do novo estádio, a celebração dos 100 anos do clube em 2030 e a transformação para SAF.

Primeiros passos

Toni afirmou que o clube está dando os primeiros passos em direção à estruturação da SAF, mas que esse processo não está atrelado às comemorações do centenário, sendo uma iniciativa de longo prazo.

O Julio (Casares) dizia, desde o primeiro momento na campanha de eleição dele: ‘O São Paulo não vai ser a primeira SAF e nem vai ser a última’. Teve um primeiro momento das SAFs.

Agora, talvez a gente entre em um segundo momento. Não é alguma coisa que nós temos no radar, não é alguma coisa que esteja no nosso planejamento para 2030″, disse o diretor de marketing.

Seguindo com um dos tópicos mais discutidos no cenário do futebol brasileiro nos últimos tempos, Eduardo Toni esclareceu: “Não é um plano que estamos trabalhando para 2030. Não pensamos em fazer a SAF. O estádio é um equipamento que pode ficar fora de uma possível SAF, como, por exemplo, o caso do Vasco, em que São Januário, salvo engano, não fazia parte do projeto da 777.

Então, você tem modelos de negócio para o estádio. O estádio é um equipamento do São Paulo e não consigo imaginar o São Paulo abrindo mão desse equipamento”. Concluiu

Caminho mais prudente

O Tricolor deu o pontapé inicial nas discussões sobre a possibilidade de se transformar em SAF, sinalizando abertura para essa mudança. Porém, tanto o presidente Casares quanto a diretoria e o conselho estão em estágios preliminares dessa transição, optando por um caminho mais prudente.

Enquanto clubes como Botafogo, Vasco, Coritiba, Cruzeiro, Red Bull Bragantino e Bahia já operam sob o modelo de SAF, cada um com suas peculiaridades e diferentes resultados, o Tricolor prefere analisar o cenário com cuidado antes de avançar nesse formato.