O Botafogo venceu o Audax Rio por 5 a 2, no último domingo (9), com gols de Lucas Fernandes, duas vezes, Gustavo Sauer, também duas vezes e Philippe Sampaio, enquanto os tentos adversários foram feitos por Gustavo Henrique e Julinho, na decisão da Taça Rio.
Mesmo sendo campeão, o comandante Luis Castro vem sendo bastante criticado pela torcida botafoguense. Em entrevista concedida para o “Canal 11”, de Portugal, o técnico comentou sobre a pressão que sobre no Brasil e como o clube carioca trabalha com jovens promessas, lembrando da venda de Jeffinho.
“As coisas se misturam muito. Neste momento, olho para mim como cada vez mais um treinador dependente dos resultados, fruto da cultura do Brasil, e menos parte integrante do que será o Botafogo no seu futuro a médio e longo prazo. (…) Desde que haja qualidade, é compatível com tudo. Qualidade não tem idade, um exemplo é o Jeffinho que trabalhou conosco durante uns sete meses, foi comprado por uns 100 mil euros, não sei exatamente, e foi vendido por US$ 10 milhões”, disse o treinador português.
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“Há outros jogadores a trabalhar conosco com grande potencial, como Bernardo Valim, titular da Seleção Brasileira sub-17, Raí, Janderson, JP Galvão, Matheus Nascimento, jovens entre 17 e 20 anos que estamos procurando desenvolver em um cenário profissional de grande exigência. Para nos darem retorno esportivo e depois retorno financeiro ao clube, que o permita estar forte neste modelo de negócio que é o futebol. Dentro da base, trabalhar, desenvolver, tirar rendimento esportivo, e depois fazer negócio. Ou comprar jovens, desenvolver e depois vender. Há vários modelos que têm que ser percebidos e percorridos. Há condições de ser feito, com maior ou menor eficácia, depende do contexto”, completou
A venda de Jeffinho mesmo que por um alto valor, deixou os torcedores incomodados, pelo pouco tempo que o jovem atuou. Com o foco na Copa do Brasil, o Botafogo enfrenta o Ypiranga, nesta quarta-feira (12) às 21h30, fora de casa, pelo jogo de ida na terceira rodada da competição