Casa cheia no Maracanã
Vasco e Nova Iguaçu estão prontos para um embate válido pela semifinal do Campeonato Carioca, gerando uma grande expectativa entre os torcedores e os amantes dos dois adversários.
Com o confronto marcado para este domingo (10), às 18h30, no icônico Estádio do Maracanã, a ansiedade cresce à medida que mais de 60 mil ingressos foram vendidos antecipadamente para o duelo decisivo.
O anúncio feito pelo Gigante da Colina na manhã deste sábado revelou a impressionante marca de ingressos já emitidos para o jogo. Restando apenas alguns bilhetes à venda, a procura intensa demonstra o apelo para o confronto.
Desde a última quarta-feira, os adeptos começaram a garantir seu lugar no estádio, com os preços variando de R$ 35 (meia-entrada para o setor Sul) a R$ 400 (Maracanã Mais), abrangendo diversas faixas de público.
Por que a partida será no Maracanã?
A escolha do Maracanã como palco do duelo pela semifinal do Estadual se deu após uma solicitação do Cruzmaltino ao consórcio que administra o estádio, composto pela dupla Flamengo e Fluminense.
A decisão de levar o jogo para o principal palco do futebol brasileiro visa proporcionar uma experiência ainda mais grandiosa para os torcedores e aumentar a atmosfera de festa que a partida promete.
Enquanto o Vasco terminou a fase anterior, a Taça Guanabara, na terceira posição com 22 pontos, o adversário demonstrou consistência ao ficar em segundo lugar com 24 pontos. Com isso, o Nova Iguaçu tem a vantagem em caso de empate no placar agregado das duas partidas.
Com a finalidade de garantir uma vaga na tão desejada final do Campeonato Carioca de 2024, tanto o time de Ramón Díaz quanto o time da Baixada Fluminense entrarão em campo com estratégias diferentes.
Payet se declara à torcida
O francês Dimitri Payet tem sido o centro das atenções no Vasco, onde se tornou um dos principais destaques da equipe nesta temporada de 2024. Em uma entrevista ao jornal francês L’Équipe, o jogador expressou sua gratidão pelo clube e pela torcida vascaína, descrevendo sua experiência no Brasil como extremamente positiva.
O meia, que enfrentou dificuldades após sua saída do Olympique de Marselha, encontrou no Gigante da Colina um refúgio para sua carreira e seu amor pelo futebol. Ele elogiou a recepção calorosa dos torcedores e afirmou que a energia da torcida o motivou ainda mais a enfrentar os desafios que surgiram.
“Sempre escolhi meus clubes com base em seus estádios. Eles têm de estar cheios e tem de haver uma atmosfera. Isso é o mais importante. Eu precisava dessa paixão. Se eu não tivesse isso, teria morrido lentamente. Adoro quando os torcedores são exigentes. A relação que eu tinha com a torcida do Marselha é a mesma no Vasco”, disse o atleta.
Além disso, Payet destacou sua admiração pelo futebol brasileiro, elogiando tanto a qualidade técnica quanto a autenticidade do jogo. O jogador revelou que se sente honrado por usar a camisa 10 do Vasco, anteriormente vestida por Roberto Dinamite, e reconhece a responsabilidade que isso carrega.