Parece que finalmente o Chelsea terá um novo dono. Segundo informações veiculadas pela imprensa inglesa, o consórcio encabeçado pelo empresário norte-americano Todd Boehly assinou um contrato para comprar o clube e agora espera apenas a aprovação da Premier League e do governo britânico para oficializar a compra.
Boehly é muito conhecido nos Estados Unidos. Para ter uma noção, o empresário é atualmente o coproprietário de duas franquias de esportes no país: o Los Angeles Lakers, da NBA, e o Los Angeles Dodgers, da MLB (liga de beisebol). Além dele, fazem parte do consórcio nomes como o roteirista Jonathan Goldstein e o suíço Hansjörg Wyss. A maior parte das ações, porém, será da empresa financeira norte-americana Clearlake Capital.
Além disso, o consórcio vai desembolsar cerca de 3,5 bilhões de libras para concluir o negócio da equipe inglesa junto ao empresário russo Roman Abramovich, que decidiu negociar o clube após sofrer sanções do governo do Reino Unido, devido a seu envolvimento com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. O consórcio de Boehly já havia sido escolhido como vencedor na disputa na última sexta-feira. O negócio chegou a ficar em dúvida depois de rumores de que Abramovich teria a intenção de cobrar um empréstimo de 1,6 bilhão de euros, mas o russo negou em seguida.
Assim que a compra for oficializada, o Chelsea se verá livre de uma série de punições que recebeu em fevereiro, quando eclodiu a invasão da Rússia à Ucrânia. Considerado um dos ativos de Abramovich, o clube ficou proibido de comprar e vender jogadores, além de renovar contratos. Neste momento, a aprovação da transação depende apenas de um processo da Premier League. A liga inglesa fará testes com todos os membros do consórcio. Só então o Chelsea poderá solicitar uma nova licença do governo para concluir a negociação.