Faltando poucos dias para o início da Copa do Mundo, a Fifa decidiu enviar uma carta direcionada às seleções que vão participar da competição. O comunicado veio depois de alguns países protestarem sobre questões envolvendo os direitos LGBTIQ a preocupações com o tratamento de trabalhadores imigrantes.
A carta elaborada pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, e da secretária-geral da entidade, Fatma Samoura, pede para que as 32 nações foquem no futebol no Qatar e não deixem a modalidade ser arrastada para “batalhas” ideológicas ou políticas. “Por favor, vamos agora focar no futebol!”, afirmou o presidente, de acordo com a Sky News.
Em seguida, continuou: “Sabemos que o futebol não vive em um vácuo e estamos igualmente cientes de que existem muitos desafios e dificuldades de natureza política em todo o mundo. Mas, por favor, não deixem que o futebol seja arrastado para todas as batalhas ideológicas ou políticas que existem.”
Leia mais: “Novo desafio?”; Jornalista traz bomba e revela futuro de Zidane após Copa do Mundo do Qatar
No entanto, Steve Cockburn, chefe de justiça econômica e social da Anistia Internacional tratou de rebater a carta do mandatário. “Se Gianni Infantino quer que o mundo ‘foque no futebol’, há uma solução simples: a Fifa pode finalmente começar a abordar as sérias questões de direitos humanos em vez de colocá-las para debaixo do tapete”, afirmou.