Do auge à crise
O Botafogo teve um desempenho invejável no primeiro turno do Brasileirão ao abrir uma enorme vantagem na liderança do certame. Contudo, no fim aconteceu o que nem o mais pessimista dos torcedores sonhou, a equipe emendou uma sequência de resultados negativos e viu a taça ir para o Palmeiras.
Sabendo disso, Luís Castro que atualmente comanda o Al-Nassr preferiu não comentar de forma direta a derrocada do Glorioso, mas fez questão de explicar como era o ambiente do elenco quando comandava o escrete Alvinegro. Vale lembrar que ele deixou o time na 12ª rodada da competição, na liderança e isolado no topo do campeonato.
“Não sei o que se passou, não faço ideia. Eu não quero ter razão em nada, só vivo e olho para o meu trabalho. Só consigo responder pelos dias em que estive no Botafogo. E posso responder que vivíamos no seio de uma mentalidade ganhadora”, afirmou o português, em entrevista à emissora portuguesa Sport TV.
Quando aceitou o desafio de comandar a equipe de Cristiano Ronaldo, o time de General Severiano havia acabado de vencer o Palmeiras fora de casa pelo placar de 1 a 0, e chegado aos 30 pontos na classificação de 36 disputados e com sete de frente em relação ao Grêmio, vice na ocasião e que terminou na posição ao fim da temporada.
Mentalidade com o português
“Mesmo quando se perdia, sabíamos que íamos voltar a ganhar. Nos momentos de dificuldade, sabíamos que íamos retomar (o caminho das vitórias). E quem não quisesse pertencer a essa forma de estar… Se eu tivesse de sair, saía”, enfatizou o treinador.
Após a saída de Luís Castro, o Glorioso foi comandado por Cláudio Caçapa então auxiliar contratado, Bruno Lage, Lucio Flavio, e finalizou a temporada sob a batuta de Tiago Nunes, que aceitou o desafio de olho em 2024.
O Botafogo chegou a ter 14 pontos de vantagem, mas entrou em crise e terminou o Brasileirão na 5ª colocação depois de ficar 11 rodadas sem vitórias na competição de pontos corridos.