Cobrança da torcida e estresse

O Athletico-PR vive um momento dramático. A equipe foi derrotada por 1 a 0 pelo Fluminense em duelo atrasado da 17ª rodada do Brasileirão Betano e, com isso, ampliou o seu jejum na temporada. Até aqui são cinco derrotas consecutivas e seis jogos sem vencer.

O Furacão retornou para Curitiba não apenas com mais uma derrota, mas também dentro da zona de rebaixamento, ocupando a 18ª colocação, se complicando justamente no ano do centenário do clube. E, como já era de se esperar, a delegação foi recebida no Aeroporto Afonso Pena sob protesto.

Os torcedores rubro-negros fizeram fortes críticas não apenas aos jogadores e à comissão técnica, como também ao gestor Paulo Miranda, que, segundo o portal Trétis, precisou ser contido. Vale destacar que o gestor tem sido um dos que mais se aproximou para dialogar com a torcida.

Ainda de acordo com o portal, Miranda tem se reunido inclusive com os membros da torcida organizada Os Fanáticos. Em Fortaleza e depois no CT do Caju, teria mediado conversas com diretores da organização.

Versão de Fernando Azevedo

Durante o momento em que os ânimos ficaram mais aflorados durante o protesto, é possível ver em vídeos que circulam nas redes sociais que o conselheiro do clube, Fernando Azevedo, é quem está mais próximo do gestor esportivo. Procurado pelo Trétis, Miranda não quis se manifestar sobre o caso, mas Fernando Azevedo deu sua versão dos fatos.


“Só estava cobrando raça. ‘Vamos trabalhar, vamos lá’, e ele veio bem louco. Disse que também estavam sentindo, que estavam trabalhando. Ele e o Serjão (Sérgio Ferreira, chefe de segurança) que passaram do limite”, disse ao Trétis.

“Ele (Paulo Miranda) que partiu para falar mais alto, gritar. Estávamos tentando. O único jeito de conversar com algum deles é assim. Mandei mensagens ontem aos três que mais mandam e não obtive respostas. O único jeito de cobrar é ali, nem como conselheiros conseguimos respostas, uma conversa”, finalizou.