O Atlético-MG está preocupado em relação a parte financeira neste momento. Acontece que o planejamento financeiro do Galo de 2022 tinha como metas chegar pelo menos às quartas de final da Copa Libertadores, às quartas da Copa do Brasil, e entre os quatro primeiros do Brasileiro. Agora após a queda nas duas primeiras competições, o terceiro objetivo virou a meta já de olho no impacto esportivo da próxima temporada.
Em entrevista a Globo, o presidente do Galo, Sérgio Coelho, revelou que houve um prejuízo pelas eliminações nas copas do Brasil e Libertadores. “É uma perda muito grande, né? O nosso orçamento de 2022 foi feito considerando o Atlético nas quartas de final da Libertadores, e nas quartas da Copa do Brasil. Infelizmente, na Copa do Brasil a gente saiu nas oitavas”, afirmou.
Para ter uma ideia, o Atlético-MG tem previsão de arrecadar R$ 163 milhões de premiação e direitos de TV. No Brasileirão, o campeão ganha R$ 40 milhões, que devem ser corrigidos de 2021 para 2022. E são R$ 2 milhões a menos a cada posição abaixo da liderança. Hoje, o Galo está em sétimo lugar. Precisa entrar, primeiro, no G-6, zona de classificação à Libertadores.
Ao todo, a dívida bruta ao fim de 2021 estava na casa de R$ 1,4 bilhão. A parte que precisa ser equacionada urgentemente é a onerosa por volta de R$ 560 milhões brutos. “Infelizmente, a gente tem muita dificuldade financeira. Há um trabalho de buscar um equilíbrio nas contas. Vamos tentar fechar o ano da melhor maneira possível. Quando a torcida e a imprensa sugerem que iremos fazer contratações, é preciso lembrar que não temos recursos para investir. É importante que fique claro. Fizemos ótimas contratações sem gastar nada, como Alan Kardec, Pedrinho, Pavón e outros. Vamos tocar o clube assim, sem fazer loucura”, finalizou o mandatário.