Divergências com a gestão do Maracanã
O Vasco emitiu um comunicado nesta quarta-feira (13), manifestando seu descontentamento com a decisão da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) de transferir o local da partida contra o Nova Iguaçu, válida pela semifinal do Campeonato Carioca.
Agendado para o próximo domingo (17), o confronto foi realocado para o Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, despertando questionamentos e críticas por parte do clube cruz-maltino.
A nota, divulgada nas redes sociais do clube, ressalta a insatisfação do Gigante da Colina com a mudança de cenário, especialmente por ter sido o Maracanã o estádio inicialmente desejado tanto pelo Nova Iguaçu quanto pelo próprio Vasco.
A ausência de uma resposta do consórcio responsável pela administração do estádio teria motivado o pedido de transferência do jogo para outro local. “Por que não, então, uma gestão compartilhada”, diz um trecho da nota.
Veja o comunicado do Vasco
“Um Maracanã de poucos faz mal ao futebol. É, no mínimo, lamentável a dificuldade em se jogar no estádio. Esses poucos nobres, encastelados, não percebem o dano que causam ao campeonato e ao espetáculo, afastando o torcedor de um dos maiores palcos do esporte“, inicia o texto.
Por que não, então, uma gestão compartilhada? Por que não? Estamos dispostos a administrar com todos e para todos. Pelo bem do futebol, do Rio e por um #MaracanãParaTodos”, encerra a nota.
Além disso, o comunicado destaca uma postura de questionamento por parte do Cruzmaltino em relação à gestão do Maracanã, sem fazer menção direta aos administradores, que são os clubes Flamengo e Fluminense.
O alvinegro se posiciona sobre a questão desde o último domingo (10), quando entrou em campo com a mensagem “Maracanã Para Todos” estampada em suas camisas, em uma clara alusão à disputa pelo controle do estádio, atualmente em processo de licitação.
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Equipe sofrendo com desgaste físico
A confiança do técnico Ramón Díaz na classificação do Vasco para a final do Campeonato Carioca está intrinsecamente relacionada à gestão do desgaste físico dos jogadores, uma preocupação evidenciada pela comissão técnica e pelo departamento médico do clube.
Após o empate em 1 a 1 com o Nova Iguaçu, no último domingo, o treinador destacou em entrevista coletiva a preocupação com o “desgaste”, termo mencionado repetidamente.
Segundo apuração do portal ge, alguns jogadores têm sentido os efeitos da sequência intensa de jogos, com a maratona recente alertando para o risco de lesões e queda de performance.
O cenário é exemplificado por casos como o de Adson, poupado no jogo de ida, e Clayton Silva, que descobriu horas antes da partida que seria titular. Além deles, outros atletas como Paulo Henrique, Zé Gabriel e Payet também têm sido afetados pelo cansaço, com dois deles sendo substituídos no intervalo do jogo contra o Nova Iguaçu.