SAF de sucesso

O Bahia vive uma temporada diferente da anterior; a equipe que no ano passado lutou para não cair, desta vez busca garantir a participação em uma competição internacional em 2025. Parte desse sucesso se deve à SAF do clube.

A SAF do Esquadrão foi adquirida pelo Grupo City no ano passado e Guilherme Bellintani, que foi presidente do Bahia entre 2018 e 2023, não escondeu o orgulho em ter firmado o contrato com a CFG por 90% da SAF tricolor.

“Eu me orgulho muito disso, acho que o futebol brasileiro ganha com a chegada do Grupo City, e eu acho que o tempo vai mostrar que esse tipo de projeto, não apenas esse do Bahia com o City, mas esse tipo de projeto, que é cuidadoso, que é responsável, que cumpre as regras, que não quer fazer no oba-oba de dar resposta imediata, dizendo que vai assinar um cheque de milhões para o próximo ano para contratar jogadores de qualquer jeito, que vai com cuidado, esse projeto vai ser vencedor no futebol brasileiro, com certeza”, falou em entrevista ao GE.

Dívidas

O ex-presidente tricolor ainda revelou que o clube vivia um endividamento que impedia elevar o nível da equipe. Segundo dados do GE, a dívida do Bahia quando o Grupo City assumiu o controle da SAF era de R$ 300,935 milhões e, apenas no primeiro ano, foi pago R$ 258 milhões.

“O Bahia tinha uma dívida, mas não era uma dívida absurda em termos de tamanho. Mas a gente entendia que um bom caminho para elevar o nível técnico do clube era trazer parceiros. Conseguimos trazer lá o Grupo City, o Manchester City, todos os seus clubes do mundo inteiro. E hoje o Bahia passou por uma transformação grande.”

Bellintani também contou que procurou o Grupo City após a Lei da SAF ter sido aprovada. “Quando a Lei da SAF foi aprovada, em agosto de 2021, logo depois eu comecei a procurar parceiros para oferecer à torcida uma avaliação sobre a SAF. E o primeiro da lista era o Grupo City, por razões óbvias, o grupo que é o mais bem-sucedido no mundo em termos de gestão de futebol”, recordou.

“E a gente bateu na porta do City, mostramos o nosso projeto, mostramos o clube e essa conversa evoluiu muito. Ao longo de um ano, um ano e pouco, a gente conseguiu fechar todo o projeto”, prosseguiu Bellintani, que é dono da SAF do Londrina, do Linense-SP, além de ser gestor do Ypiranga-BA e do VF4-PB.